domingo, 25 de março de 2012

Falando de Saúde

   A novela " A vida da gente" que terminou dia 2 de março deste ano tratou de uma doença rara e pouco conhecida em seus últimos capítulos, a Hepatite Fulminante.
Conheça mais sobre essa doença:


A hepatite fulminante,  é uma doença rara, com 95% de chances de morte, caso um transplante de fígado não seja realizado rapidamente.
“Essa é uma doença séria do fígado, causada por uma agressão ao órgão, que pode ser por uso de medicamentos ou doenças autoimunes. É um quadro muito dramático, pode acontecer com qualquer faixa etária. E a partir do momento que é indicado o transplante, a pessoa tem, no máximo, alguns dias de vida”, explica o chefe do Serviço de Transplante de Fígado do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), vinculado ao Ministério da Saúde, Lúcio Pacheco, que acompanha casos da doença na vida real.
Pouco menos de 10% dos casos de transplantes de fígado no mundo são feitos em pessoas que sofrem de hepatite fulminante. Nos últimos dez anos, 48 pacientes foram transplantados no HFB em função da doença. Em alguns casos, assim como na novela, é feito transplante com o doador vivo. “O HFB faz transplante intervivos. Na maioria das vezes só dá certo quando o receptor é criança porque a quantidade de fígado que o doente precisa receber é grande e o doador só pode ceder até metade do órgão. E aí fica difícil porque o adulto não pode doar o fígado inteiro para outro adulto”, explica.
É o caso do estudante Lucas Nóbrega Alves, 15 anos, morador de Vigário Geral (RJ). Em 2008 o garoto sentiu enjoos indo para a escola e foi encaminhado a um posto de saúde para uma série de exames. Em três semanas, veio o diagnóstico. “Achamos que era uma hepatite normal, os olhos do Lucas estavam amarelados. Mas quando a médica viu os exames, mandou que procurássemos um hospital especializado. Vi meu filho à beira da morte”, lembra o pai de Lucas, José Antônio Alves, 52 anos. “Não sabia o que significava transplante, nunca tinha nem visto uma agulha”, recorda o garoto Lucas.
Depois de uma bateria de exames, José Antônio descobriu que poderia ser doador do filho. “A única coisa que eu pensava era que podia salvar o Lucas. Fiquei muito emocionado, não tive dúvida alguma se faria o procedimento”. A cirurgia ocorreu no dia 1º de setembro de 2008. Foram 40 dias de recuperação. “O Lucas passou por muita coisa que um adulto não aguentaria. Tenho orgulho do meu filho”, elogia José. “Fiquei muito emocionado quando soube que meu pai poderia me salvar. Isso não tem preço”, agradece Lucas.

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